É preciso pensar, urgentemente, sobre o futuro do Teatro brasileiro. Urgentemente.
20 anos atrás, um cidadão da classe-média paulistana, por exemplo, abria o jornal na terça-feira à procura do espetáculo teatral a que iria assistir no sábado. Encontrava 2 ou 3 pares de boas opções, escolhia uma entre elas e lá estava ele, na poltrona do teatro, sustentando uma estatística que igualava a média de público presente no teatro à média de público presente nas salas de cinema.
20 anos se passaram. A média de público mudou, o público mudou, a vida mudou.
O cidadão da classe-média paulistana, por exemplo, reclama que o passeio – note-se que ele trata a ida ao Teatro como “passeio” – encareceu. Ele tem de pagar a entrada dele, da acompanhante dele, o estacionamento, a pizza... É caro demais!
Deste modo, ou ele troca a poltrona do Teatro pela mais confortável poltrona de sua sala, ou escolhe um passeio mais barato.
Pensa torto, o nosso cidadão. Pensa torto.
Primeiramente porque a confortável poltrona de sua sala lhe impõe a desconfortável programação dos canais da TV. Ele ganha conforto, economiza dinheiro, mas perde a chance de escolher aquilo a que quer assistir. Aceita passivamente o que as emissoras ofertam.
Finalmente porque a ausência dele na poltrona do teatro inviabiliza a existência do Teatro. É para ele que o Teatro é feito. Sem ele, nada feito.
20 anos atrás, um cidadão da classe-média paulistana, por exemplo, abria o jornal na terça-feira à procura do espetáculo teatral a que iria assistir no sábado. Encontrava 2 ou 3 pares de boas opções, escolhia uma entre elas e lá estava ele, na poltrona do teatro, sustentando uma estatística que igualava a média de público presente no teatro à média de público presente nas salas de cinema.
20 anos se passaram. A média de público mudou, o público mudou, a vida mudou.
O cidadão da classe-média paulistana, por exemplo, reclama que o passeio – note-se que ele trata a ida ao Teatro como “passeio” – encareceu. Ele tem de pagar a entrada dele, da acompanhante dele, o estacionamento, a pizza... É caro demais!
Deste modo, ou ele troca a poltrona do Teatro pela mais confortável poltrona de sua sala, ou escolhe um passeio mais barato.
Pensa torto, o nosso cidadão. Pensa torto.
Primeiramente porque a confortável poltrona de sua sala lhe impõe a desconfortável programação dos canais da TV. Ele ganha conforto, economiza dinheiro, mas perde a chance de escolher aquilo a que quer assistir. Aceita passivamente o que as emissoras ofertam.
Finalmente porque a ausência dele na poltrona do teatro inviabiliza a existência do Teatro. É para ele que o Teatro é feito. Sem ele, nada feito.
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