Quando Paolo Rossi, o centroavante da Squadra Azzurra, marcou o terceiro gol da vitória da seleção da Itália sobre a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982, mais do que sacramentar a classificação de seu time para a semifinal da competição, selou definitivamente o futuro do futebol brasileiro.
A afirmação pode soar um tanto bombástica demais, catastrófica demais, pontificante demais.
No entanto, devo dizer sem me arvorar a preditório: eu já sabia disso há 25 anos.
A espetacular seleção brasileira que jogava para a frente, que tinha um quarteto mais-que-fantástico no meio-de-campo, que contava com os avanços dos dois laterais – um deles, o direita, fenomenal – trazia consigo o divisor de águas da história do futebol brasileiro.
Se, ali, aquele time fosse o campeão, haveria a possibilidade de apagarmos a frustrada tentativa de plagiarmos os conceitos europeus acerca do jogo da bola (encabeçada pelo discurso empolado e inócuo do treinador-capitão militar da seleção brasileira da Copa de 1978) e de, conscientemente, nos enraizarmos nos conceitos brasileiros acerca do jogo da bola (tão bem definidos pelas seleções brasileiras nas Copas de 1958, 1962 e 1970).
Eis o peso daquele gol do Bambino D´Oro: Nos levou de volta ao pensamento preponderante da geração de treinadores-tecnocratas forjada no seio da Escola de Educação Física do Exército. Nos levou aos braços dos deslumbrados plagiadores de um modo europeu de se jogar futebol. Pena que não se plagiou o modo europeu de se organizar o futebol.
A afirmação pode soar um tanto bombástica demais, catastrófica demais, pontificante demais.
No entanto, devo dizer sem me arvorar a preditório: eu já sabia disso há 25 anos.
A espetacular seleção brasileira que jogava para a frente, que tinha um quarteto mais-que-fantástico no meio-de-campo, que contava com os avanços dos dois laterais – um deles, o direita, fenomenal – trazia consigo o divisor de águas da história do futebol brasileiro.
Se, ali, aquele time fosse o campeão, haveria a possibilidade de apagarmos a frustrada tentativa de plagiarmos os conceitos europeus acerca do jogo da bola (encabeçada pelo discurso empolado e inócuo do treinador-capitão militar da seleção brasileira da Copa de 1978) e de, conscientemente, nos enraizarmos nos conceitos brasileiros acerca do jogo da bola (tão bem definidos pelas seleções brasileiras nas Copas de 1958, 1962 e 1970).
Eis o peso daquele gol do Bambino D´Oro: Nos levou de volta ao pensamento preponderante da geração de treinadores-tecnocratas forjada no seio da Escola de Educação Física do Exército. Nos levou aos braços dos deslumbrados plagiadores de um modo europeu de se jogar futebol. Pena que não se plagiou o modo europeu de se organizar o futebol.
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