Está bem, está bem... Devo admitir em concordância com meus amigos que aqui vieram: não é nada fácil torcer para a seleção brasileira perder a disputa de uma Copa do Mundo. Nada fácil. Quando a bola rola, tudo quanto é mazela vai imediatamente para o segundo plano. Admito. Contudo, depois de passado algum tempo, já isento da paixão que nos cega a todos, é possível ter uma visão mais precisa do fato esportivo. Por favor, acompanhem-me a um passeio:
Alemanha, 1974. Jogo de abertura da Copa do Mundo. Leão; Nelinho, Luís Pereira, Marinho Peres e Marinho Chagas; Piazza, Rivellino e Paulo César; Valdomiro, Jairzinho e Leivinha. A bola rolou pela primeira vez naquela Copa impulsionada pelo pé direito de Leivinha, o ponta-de-lança do Palmeiras, escalado como... ponta-esquerda??? Resultado: 0 x 0. Melhor jogador em campo: Leão.
Dias depois, o adversário era a Escócia. O time entrou em campo com o centroavante Mirandinha no lugar do ponta-direita Valdomiro. Resultado: 0 x 0. Melhor jogador em campo: Leão. Após 192 minutos, o primeiro gol brasileiro na Copa, contra o Zaire, abriu o caminho para a suada vitória por 3 x 0. O time ofensivo do treinador contou com a entrada do ponta-esquerda Edu, do Santos. O craque jamais voltaria ao time que, na fase seguinte, venceu a Alemanha Oriental (1 x 0) e a Argentina (2 x 1). Era chegada a hora do jogo decisivo. Contra a Holanda. Temida por todos, desprezada pelo treinador brasileiro. Leão; Zé Maria, Luís Pereira, Marinho Peres e Marinho Chagas; Carpeggiani, Rivellino e Paulo César; Valdomiro, Jairzinho e Dirceu mal puderam enxergar os velozes adversários em campo. A derrota por 2 x 0 tirou a seleção brasileira da final. A derrota por 1 x 0 para a Polônia tirou-nos o terceiro lugar.O treinador manteve-se fiel à geração que, com ele, vencera a Copa anterior. Esqueceu-se, porém, de que não mais havia no grupo de jogadores Carlos Alberto, Gérson, Tostão e... Pelé. Foi arrogante, teimou e... perdeu. Bem feito?
Alemanha, 1974. Jogo de abertura da Copa do Mundo. Leão; Nelinho, Luís Pereira, Marinho Peres e Marinho Chagas; Piazza, Rivellino e Paulo César; Valdomiro, Jairzinho e Leivinha. A bola rolou pela primeira vez naquela Copa impulsionada pelo pé direito de Leivinha, o ponta-de-lança do Palmeiras, escalado como... ponta-esquerda??? Resultado: 0 x 0. Melhor jogador em campo: Leão.
Dias depois, o adversário era a Escócia. O time entrou em campo com o centroavante Mirandinha no lugar do ponta-direita Valdomiro. Resultado: 0 x 0. Melhor jogador em campo: Leão. Após 192 minutos, o primeiro gol brasileiro na Copa, contra o Zaire, abriu o caminho para a suada vitória por 3 x 0. O time ofensivo do treinador contou com a entrada do ponta-esquerda Edu, do Santos. O craque jamais voltaria ao time que, na fase seguinte, venceu a Alemanha Oriental (1 x 0) e a Argentina (2 x 1). Era chegada a hora do jogo decisivo. Contra a Holanda. Temida por todos, desprezada pelo treinador brasileiro. Leão; Zé Maria, Luís Pereira, Marinho Peres e Marinho Chagas; Carpeggiani, Rivellino e Paulo César; Valdomiro, Jairzinho e Dirceu mal puderam enxergar os velozes adversários em campo. A derrota por 2 x 0 tirou a seleção brasileira da final. A derrota por 1 x 0 para a Polônia tirou-nos o terceiro lugar.O treinador manteve-se fiel à geração que, com ele, vencera a Copa anterior. Esqueceu-se, porém, de que não mais havia no grupo de jogadores Carlos Alberto, Gérson, Tostão e... Pelé. Foi arrogante, teimou e... perdeu. Bem feito?
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