O bom professor de canto explica:
“É preciso abrir fartamente a boca para bem cantar. Quem não abre a boca fartamente, no sentido longitudinal, não permite a passagem do ar, que se transformou em som quando passou pela prega vocal. Não permite que a língua se desloque para deixar livre o caminho do ar. Não tem controle ou domínio sobre o ar que se choca com a superfície de sua caixa craniana baixa.”
Tudo parece escorreito. Por vezes, parece até um tanto óbvio.
Na aula seguinte, a aluna traz 2 músicas, interpretadas por 2 cantoras diferentes. Põe o CD para o professor ouvir. O pobre, submetido a tal sacrifício se apercebe do objetivo escuso da aluna. Mais do que isso: percebe o caminha sem volta que a música brasileira infelizmente tomou. A aluna, sem se aperceber da pré-percepção do professor não tem dúvida. Desafia-o:
– Olha aí, professor!, nenhuma das duas abre a boca pra cantar. E são cantoras profissionais!...
O professor, sem se altera:
– Quem disse isso a elas?
“É preciso abrir fartamente a boca para bem cantar. Quem não abre a boca fartamente, no sentido longitudinal, não permite a passagem do ar, que se transformou em som quando passou pela prega vocal. Não permite que a língua se desloque para deixar livre o caminho do ar. Não tem controle ou domínio sobre o ar que se choca com a superfície de sua caixa craniana baixa.”
Tudo parece escorreito. Por vezes, parece até um tanto óbvio.
Na aula seguinte, a aluna traz 2 músicas, interpretadas por 2 cantoras diferentes. Põe o CD para o professor ouvir. O pobre, submetido a tal sacrifício se apercebe do objetivo escuso da aluna. Mais do que isso: percebe o caminha sem volta que a música brasileira infelizmente tomou. A aluna, sem se aperceber da pré-percepção do professor não tem dúvida. Desafia-o:
– Olha aí, professor!, nenhuma das duas abre a boca pra cantar. E são cantoras profissionais!...
O professor, sem se altera:
– Quem disse isso a elas?
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