... e sendo tratado como manifestação cultural, o Futebol parece ainda não ter descoberto o modo mais preciso de organizar uma apresentação do produto cultural. Na verdade, não é exatamente o Futebol que não descobriu a fórmula mas, sim, os dirigentes dos clubes de futebol é que demonstram total incapacidade de viabilizar a melhor apresentação de seu produto cultural. Se não, vejamos:
O espectador vai ao estádio. Não há estacionamento. Ele tem de enfrentar o desagradabilíssimo encontro com o estimado profissional que habita livremente o entorno da praça esportiva: o guardador de carros, o flanelinha.
O espectador enfrenta uma fila descomunal. O guichê é estreito, o atendente, um troglodita.
O espectador se dirige ao seu assento. Não há assentos marcados. Ele tem de disputar um palmo ou dois de uma arquibancada pouco asseada, dura e gelada. Às suas costas, os pés do torcedor do degrau de cima. À sua frente, os braços estendidos do cidadão entusiasmado do degrau de baixo.
Chega, então, o pior momento: o espectador precisa ir ao banheiro.
Ele se esforça para evitar o encontro com o cito local. Se vira, se segura, se aperta. Não consegue vencer a natureza. Somos todos reféns de um organismo com sistema excretor! Ele tem de ir banheiro.
Caminha rápida (a vontade aperta) e titubeantemente (o pavor assusta). Chega ao banheiro. Eis a visão do inferno. Eis o olor do inferno. Eis o ambiente que os “maus meninos” da Terra encontrarão ao final de suas tenebrosas vidas.
Os dirigentes precisam dar um melhor invólucro ao seu produto...
O espectador vai ao estádio. Não há estacionamento. Ele tem de enfrentar o desagradabilíssimo encontro com o estimado profissional que habita livremente o entorno da praça esportiva: o guardador de carros, o flanelinha.
O espectador enfrenta uma fila descomunal. O guichê é estreito, o atendente, um troglodita.
O espectador se dirige ao seu assento. Não há assentos marcados. Ele tem de disputar um palmo ou dois de uma arquibancada pouco asseada, dura e gelada. Às suas costas, os pés do torcedor do degrau de cima. À sua frente, os braços estendidos do cidadão entusiasmado do degrau de baixo.
Chega, então, o pior momento: o espectador precisa ir ao banheiro.
Ele se esforça para evitar o encontro com o cito local. Se vira, se segura, se aperta. Não consegue vencer a natureza. Somos todos reféns de um organismo com sistema excretor! Ele tem de ir banheiro.
Caminha rápida (a vontade aperta) e titubeantemente (o pavor assusta). Chega ao banheiro. Eis a visão do inferno. Eis o olor do inferno. Eis o ambiente que os “maus meninos” da Terra encontrarão ao final de suas tenebrosas vidas.
Os dirigentes precisam dar um melhor invólucro ao seu produto...
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