Como disse na segunda-feira, acerca do Futebol, é preciso olhar para o Samba da mesma maneira: não apenas como o ritmo musical popular que faz as cabrochas mexerem as cadeiras; não apenas como o gênero musical pelo qual o Brasil é reconhecido no exterior; não apenas como a espécie de música que não requer mais do que um pandeiro, um tamborim, um violão e uma mulata. É preciso olhar para o Samba como se olha para uma manifestação cultural ampla, completa, plena. Os brasileiros se identificam com o Samba, criam e procriam melodias, harmonias, poesias. As platéias brasileiras estabelecem vínculos, elos, laços indissolúveis com o ritmo musical ao qual ouvem... e a ele se entregam. O brasileiro se entrega totalmente ao encanto de sua música, de seu Samba. De que mais é feita uma manifestação cultural?
No entanto, mais ainda grandioso é o fato de o Samba ser um acontecimento muito recente na história da humanidade. O Samba não chega a contar 80 anos!!!
Ora, que os italianos sejam aficionados pela Ópera é compreensível, afinal convivem com as Árias e Recitativos há mais de 400 anos. Que os alemães se identifiquem com a Sinfonia é compreensível, afinal convivem com os concertos sinfônicos há 300 anos. Que os gregos saibam se entregar à beleza de um complexo arquitetônico é mais do que justificável, afinal convivem com a Arquitetura há mais de 2500 anos.
Agora, que o brasileiro pare qualquer atividade para ouvir um bom samba, significa que há – que houve – uma identificação muito instantânea e muito profunda entre o Brasileiro e o Samba. Uma identidade do Brasileiro com a manifestação cultural que estava pronta, pré-pronta, à espera de que ele viesse para ouvir e... sambar. Para que, enfim, tal casamento pudesse se estabelecer até que a Morte os separe. Ou será que nem mesmo a Morte nos separa de um samba bão?
No entanto, mais ainda grandioso é o fato de o Samba ser um acontecimento muito recente na história da humanidade. O Samba não chega a contar 80 anos!!!
Ora, que os italianos sejam aficionados pela Ópera é compreensível, afinal convivem com as Árias e Recitativos há mais de 400 anos. Que os alemães se identifiquem com a Sinfonia é compreensível, afinal convivem com os concertos sinfônicos há 300 anos. Que os gregos saibam se entregar à beleza de um complexo arquitetônico é mais do que justificável, afinal convivem com a Arquitetura há mais de 2500 anos.
Agora, que o brasileiro pare qualquer atividade para ouvir um bom samba, significa que há – que houve – uma identificação muito instantânea e muito profunda entre o Brasileiro e o Samba. Uma identidade do Brasileiro com a manifestação cultural que estava pronta, pré-pronta, à espera de que ele viesse para ouvir e... sambar. Para que, enfim, tal casamento pudesse se estabelecer até que a Morte os separe. Ou será que nem mesmo a Morte nos separa de um samba bão?
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