Nem poderia ser diferente. A dúvida surgiria, incontinenti: “E qual é o qualia do Cinema?”
Aqui a notícia carece de exatidão.
Quando o rol das 7 Artes foi estabelecido, o Cinema ainda não fora inventado. O Cinema, tal como o conhecemos, tem pouco mais de 100 anos de idade. A primeira exibição ocorreu em 1895!
No entanto, ao serem catalogadas, as Artes das Iluminuras garantiram o lugar de seu descendente mais famoso, o Cinema.
Desse modo, nada como esclarecer o fundamento da tal “catalogação” das 7 Artes.
A manifestação artística surge, salta aos olhos, aos ouvidos. Para tanto, a manifestação artística esculpe, utiliza, molda, um qualia. Uma sucessão de traços firmes, definidos, amalgamados para dar forma a uma idéia caracteriza o Desenho; um conglomerado de cores firmes, definidas, amalgamadas para dar forma a uma idéia caracteriza a Pintura; e, assim, sucessivamente.
Dito isso, nada melhor do que o rol, a lista.
Qualia - ArteAqui a notícia carece de exatidão.
Quando o rol das 7 Artes foi estabelecido, o Cinema ainda não fora inventado. O Cinema, tal como o conhecemos, tem pouco mais de 100 anos de idade. A primeira exibição ocorreu em 1895!
No entanto, ao serem catalogadas, as Artes das Iluminuras garantiram o lugar de seu descendente mais famoso, o Cinema.
Desse modo, nada como esclarecer o fundamento da tal “catalogação” das 7 Artes.
A manifestação artística surge, salta aos olhos, aos ouvidos. Para tanto, a manifestação artística esculpe, utiliza, molda, um qualia. Uma sucessão de traços firmes, definidos, amalgamados para dar forma a uma idéia caracteriza o Desenho; um conglomerado de cores firmes, definidas, amalgamadas para dar forma a uma idéia caracteriza a Pintura; e, assim, sucessivamente.
Dito isso, nada melhor do que o rol, a lista.
Cor - Pintura
Luz - Artes das Iluminuras
Movimento - Dança
Palavra - Literatura
Som - Música
Traços - Desenho
Volume - Arquitetura
Um comentário:
Diria que o cinema esculpe-se através de todos os qualias (salvo, talvez, o traço, formador do desenho).
Acho que isso explica o que o Adriano Barbuto escreveu (nos idos de fevereiro de 2008, nesse blog) - por não perder-me nas palavras - "Acredito que nenhuma outra Arte tenha a capacidade de nos emocionar tanto, digo aquela emoção do dia-a-dia, das conversas nas mesas tomando café da tarde e ouvindo estórias de nossos parentes mais velhos, a vida que brota das ruas. Claro que Literatura, Pintura, Teatro e as outras Artes nos emocionam igualmente, mas acredito que seja uma emoção mais racional, mais inteligível, exceção feita à Música, que nos emociona de uma maneira ímpar."
Cinema para mim é tão inexplicavelmente emocionante, exatamente por conseguir unir com maestria a música, a fotografia (luz, volume) e a palavra.
Fico contente por ter recebido uma resposta em post. Ler o blog, subitamente, deu-me mais vontade de escrever e ler (que me dá vontade de escrever, e assim sucessivamente...)
um beijo,
Laura.
Postar um comentário