Uma dica sobre “como ouvir uma Ópera”, dada a um aluno anteontem, provocou a frase:
– Caramba, agora dá até pra encarar uma Ópera! Antes não dava!...
Aqui vai a dica:
Ópera é o gênero musical em que a Orquestra acompanha os Solistas (personagens de uma história encenada) e, por vezes, o Coro (também personagens da história).
Há 2 formas musicais preponderantemente utilizadas nos trechos de uma Ópera: a Ária e o Recitativo.
A Ária é a forma utilizada nos momentos em que não é necessária longa ou explícita narrativa. Por exemplo, um casal de enamorados se encontra e eles trocam juras de amor. Eis o momento da Ária. Uma linda melodia cantada pelos apaixonados, cuja letra contém meia-dúzia de “eus te amos”.
O Recitativo, por sua vez, é a forma utilizada nos momentos em que é necessária longa ou explícita narrativa. É o momento em que a história ganha fatos. Por exemplo, um navio vai desembarcar no Porto; há uma greve no solo do país onde o tal navio chegou; um viajante clandestino aporta com o navio e salta ao solo; é confundido com um grevista; vai preso; na cadeia, é espancado pela polícia local; é tratado por seus companheiros de cela; no dia seguinte é liberto; sai à rua, compra um café no bar e reencontra a filha – que não vê desde que era um bebê, com 5 meses de idade. A riqueza melódica é substituída por uma sucessão de temas musicais que permitem que a letra do Recitativo conte toda a seqüência dos fatos.
– Caramba, agora dá até pra encarar uma Ópera! Antes não dava!...
Aqui vai a dica:
Ópera é o gênero musical em que a Orquestra acompanha os Solistas (personagens de uma história encenada) e, por vezes, o Coro (também personagens da história).
Há 2 formas musicais preponderantemente utilizadas nos trechos de uma Ópera: a Ária e o Recitativo.
A Ária é a forma utilizada nos momentos em que não é necessária longa ou explícita narrativa. Por exemplo, um casal de enamorados se encontra e eles trocam juras de amor. Eis o momento da Ária. Uma linda melodia cantada pelos apaixonados, cuja letra contém meia-dúzia de “eus te amos”.
O Recitativo, por sua vez, é a forma utilizada nos momentos em que é necessária longa ou explícita narrativa. É o momento em que a história ganha fatos. Por exemplo, um navio vai desembarcar no Porto; há uma greve no solo do país onde o tal navio chegou; um viajante clandestino aporta com o navio e salta ao solo; é confundido com um grevista; vai preso; na cadeia, é espancado pela polícia local; é tratado por seus companheiros de cela; no dia seguinte é liberto; sai à rua, compra um café no bar e reencontra a filha – que não vê desde que era um bebê, com 5 meses de idade. A riqueza melódica é substituída por uma sucessão de temas musicais que permitem que a letra do Recitativo conte toda a seqüência dos fatos.
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