Um Musical. Onze atores em cena. Onze músicas. Onze músicas incidentais. O texto salta de um ator a outro como fora um passe, um toque de bola. As falas se complementam. A mesma frase, por vezes, completa o assunto de outra personagem. Um emaranhado literário nítido e preciso de textos entrecortados, concisos e complementares.
Um jogador de futebol jogado a si. Uma entrevista num programa de televisão. A apresentadora do programa faz a pergunta não esperada:
– O Que é que existe dentro do Futebol que, aqui fora, a gente não vê?
O jogador se esquiva da resposta.
Ela insiste. Mais. Provoca, desafia:
– Vamos fazer um trato: eu conto um segredo aqui da televisão e você conta uma coisa que existe dentro do Futebol que, aqui fora, a gente não vê. Trato feito?
– Feito.
Ela conta. No instante em que ele vai cumprir sua parte do trato, um apagão. Apagam-se todas as luzes do estúdio. Ele não mais poderá revelar o que revelaria às claras, com as luzes acesas. A Sorte decidiu por ele.
No escuro, a personagem se revela. Fala tudo o que pensa. Detalha todas – uma a uma – as mazelas que cercam e habitam o Futebol.
Após um tempo, as luzes voltam a se acender. Ele já não é mais o mesmo.
A pergunta é a mesma:
– O Que é que existe dentro do Futebol que, aqui fora, a gente não vê?
Às claras, resposta é outra, ou melhor, a de sempre:
– A gente vai se esforçar pra conquistar os 3 pontos... fazer o que o professor pediu...
Pena. A Sorte decidiu mal.
Um jogador de futebol jogado a si. Uma entrevista num programa de televisão. A apresentadora do programa faz a pergunta não esperada:
– O Que é que existe dentro do Futebol que, aqui fora, a gente não vê?
O jogador se esquiva da resposta.
Ela insiste. Mais. Provoca, desafia:
– Vamos fazer um trato: eu conto um segredo aqui da televisão e você conta uma coisa que existe dentro do Futebol que, aqui fora, a gente não vê. Trato feito?
– Feito.
Ela conta. No instante em que ele vai cumprir sua parte do trato, um apagão. Apagam-se todas as luzes do estúdio. Ele não mais poderá revelar o que revelaria às claras, com as luzes acesas. A Sorte decidiu por ele.
No escuro, a personagem se revela. Fala tudo o que pensa. Detalha todas – uma a uma – as mazelas que cercam e habitam o Futebol.
Após um tempo, as luzes voltam a se acender. Ele já não é mais o mesmo.
A pergunta é a mesma:
– O Que é que existe dentro do Futebol que, aqui fora, a gente não vê?
Às claras, resposta é outra, ou melhor, a de sempre:
– A gente vai se esforçar pra conquistar os 3 pontos... fazer o que o professor pediu...
Pena. A Sorte decidiu mal.
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