domingo, 27 de janeiro de 2008

Futebol

Um sábado depois do outro

Do sábado 19 ao sábado 26, o XV de Jaú jogou três vezes. E viveu três momentos que ilustram bem as paixões que cercam o futebol. E o coração do torcedor. Oito dias separaram a derrota em Santos, o tropeço em casa e a reabilitação em São José do Rio Preto.
A empolgação que se via antes de a bola rolar na estréia deu lugar à angústia e a questionamentos após duas derrotas. O time presta? Precisa contratar? O técnico fica? O técnico sai? A diretoria errou? Vamos cair? Vamos permanecer? Cada quinzeano tinha suas respostas.
Veio a terceira rodada: 2 a 0 em cima do América, fora de casa. Pronto. A avaliação do time da nossa cidade é outra. A esperança renasce. Entre uma rodada e outra pouca coisa mudou. Um jogador saiu aqui, outro acolá. Mas os gols saíram. Gols poderosos. Gols que dissipam medos e trazem alegrias.
Agora é esperar pelo próximo jogo. Diante da Ferroviária, em Araraquara. Com a Rede Vida, o Galo vai ser visto em todo o Brasil. O torcedor vai se animar, fretar ônibus, fazer lotação... Vai com o time. Vai gritar, vibrar, chorar ou rir. É assim que somos. É assim que devemos ser.
Queremos subir para a elite da bola no estado. Queremos jogar na elite. Jogar entre os grandes no Jauzão é um sonho. É esse combustível que move o torcedor. A alegria do acesso é a que fica. Foi assim em 2006. Foi assim em 1995. Nem que seja por um ano só. Depois, depois é começar a pensar em subir de novo.
Paulo César Grange (Editor de Esportes do Jornal Comercio do Jahu)
paulogrange@comerciodojahu.com.br
http://paulogrange.zip.net/

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo com o autor: "É assim que devemos ser." mas às vezes me considero uma tola ao me ver ao sabor da maré: meu time vence? Estou otimista. Meu time perde: Ele é péssimo.

A paixão tem dessas coisas...