Ridley Scott fala da Mulher. Fala com a Mulher. Fala para a Mulher. Ensina à Mulher 2 saberes físicos, palpáveis, tangíveis e 1 saber eviterno, conceitual, metafísico.
Os saberes físicos:
1. Não se deve beber de um trago aquilo que jamais se bebeu gole-a-gole. A personagem é uma mulher cujo casamento fracassou. O fracasso do casamento consumiu parte de sua juventude, quase toda sua força, todo o seu ânimo. Ela sai para uma viagem com sua amiga. Quer “aproveitar a vida” de uma só vez, quer beber a vida de um só gole. No primeiro bar em que param para jantar, ela dança, canta, salta, se descabela. Inicia um flerte inocente com um freqüentador do bar. Dança com ele, se esfrega nele, se oferta a ele. Sem saber que o faz, ela abre a ele todas as possibilidades de um “ataque”. Ele, o homem, cumpre o seu papel: ataca. Assustada, ela tenta escapar da voracidade dele. Não consegue. A amiga, para salvá-la do estupro iminente, mete uma bala na cabeça do troglodita.
2. Um gesto impensado hoje ecoa por todo o sempre. Ao assassinato sucede a fuga. À fuga, um assalto. Ao assalto, o abismo. O erro cometido pelo total despreparo não mais é apagado, perdoado, esquecido. Há que se pagar pelo erro, pelo despreparo.
O saber metafísico:
1. Não conte com o Homem, ele sempre chega atrasado. O marido da personagem chega atrasado, o namorado da amiga chega atrasado, o FBI chega atrasado. Até mesmo o policial, que intenta e tenta evitar a tragédia maior, chega atrasado (na magistral última cena do filme).
Ridley Scott fala da Mulher. Fala com a Mulher. Fala para a Mulher. Dá ao filme o nome de 2 mulheres: Thelma and Louise.
Falemos, na semana que vem, sobre Excalibur.
Os saberes físicos:
1. Não se deve beber de um trago aquilo que jamais se bebeu gole-a-gole. A personagem é uma mulher cujo casamento fracassou. O fracasso do casamento consumiu parte de sua juventude, quase toda sua força, todo o seu ânimo. Ela sai para uma viagem com sua amiga. Quer “aproveitar a vida” de uma só vez, quer beber a vida de um só gole. No primeiro bar em que param para jantar, ela dança, canta, salta, se descabela. Inicia um flerte inocente com um freqüentador do bar. Dança com ele, se esfrega nele, se oferta a ele. Sem saber que o faz, ela abre a ele todas as possibilidades de um “ataque”. Ele, o homem, cumpre o seu papel: ataca. Assustada, ela tenta escapar da voracidade dele. Não consegue. A amiga, para salvá-la do estupro iminente, mete uma bala na cabeça do troglodita.
2. Um gesto impensado hoje ecoa por todo o sempre. Ao assassinato sucede a fuga. À fuga, um assalto. Ao assalto, o abismo. O erro cometido pelo total despreparo não mais é apagado, perdoado, esquecido. Há que se pagar pelo erro, pelo despreparo.
O saber metafísico:
1. Não conte com o Homem, ele sempre chega atrasado. O marido da personagem chega atrasado, o namorado da amiga chega atrasado, o FBI chega atrasado. Até mesmo o policial, que intenta e tenta evitar a tragédia maior, chega atrasado (na magistral última cena do filme).
Ridley Scott fala da Mulher. Fala com a Mulher. Fala para a Mulher. Dá ao filme o nome de 2 mulheres: Thelma and Louise.
Falemos, na semana que vem, sobre Excalibur.
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