Ontem, pelo início da tarde, dei uma palestra numa Faculdade aqui na cidade de São Paulo. Falei sobre 150 anos da História da Música. Mais precisamente, sobre os 141 anos que varrem a História desde o nascimento de J. S. Bach (1686) até a morte de L. V. Beethoven (1827). Passando, naturalmente, pelos 35 anos gloriosos da existência de W. A. Mozart (1756-1791).
Evidentemente, não pude escapar da pergunta:
– Qual deles foi melhor?
Estrategicamente, respondi que o único meio de se obter um mínimo de precisão numa análise comparativa de 3 obras gigantescas, compostas ao longo de 141, em locais e sob condições muito diferentes é estar inserido no contexto da época. É preciso ter a posse do maior número de informações possíveis sobre o modo de vida da época, o modo de se ver a Arte na época, o modo de se fazer música da época. É preciso conhecer o cheiro das ruas, dos vestidos, dos quadros, do Tempo. É preciso saber cada passo composicional do autor. Como ele começou a escrever música, como ele ordenou a criação de sua obra, como ele esculpiu o seu Tempo.
Só assim é possível galgar um mínimo de precisão na análise das obras.
– Tá bom, Kleber, mas qual deles foi o melhor, santo Cristo?!?
– Bach foi o melhor Barroco. Mozart, o melhor Clássico. Beethoven, o melhor Romântico. O melhor pós-romântico? Brahms.
Evidentemente, não pude escapar da pergunta:
– Qual deles foi melhor?
Estrategicamente, respondi que o único meio de se obter um mínimo de precisão numa análise comparativa de 3 obras gigantescas, compostas ao longo de 141, em locais e sob condições muito diferentes é estar inserido no contexto da época. É preciso ter a posse do maior número de informações possíveis sobre o modo de vida da época, o modo de se ver a Arte na época, o modo de se fazer música da época. É preciso conhecer o cheiro das ruas, dos vestidos, dos quadros, do Tempo. É preciso saber cada passo composicional do autor. Como ele começou a escrever música, como ele ordenou a criação de sua obra, como ele esculpiu o seu Tempo.
Só assim é possível galgar um mínimo de precisão na análise das obras.
– Tá bom, Kleber, mas qual deles foi o melhor, santo Cristo?!?
– Bach foi o melhor Barroco. Mozart, o melhor Clássico. Beethoven, o melhor Romântico. O melhor pós-romântico? Brahms.
Nenhum comentário:
Postar um comentário