Uma pergunta aos meus queridos opinadores aqui do Blog: a qual espécie de texto literário sua preferência incorre: o texto em prosa ou a poesia?
É um embate mui antigo. As justificativas todas já foram feitas.
O texto em prosa auto-permite ser mais prolixo, mais distendido, mais atento a cada detalhe que pretende revelar ou descrever. O texto poético é sucinto, contrito, entrega a revelação de cada detalhe que pretende descrever à capacidade de abstração do leitor. Isso já foi dito e redito.
O que me traz à pergunta que encabeça este pequeno texto indagatório é um fato aterrador: a cada 100.000 escritos com texto em prosa editados (romances, filosofia, ensaios, receitas, auto-ajuda – argh! –, livros técnicos) apenas 1 único livro de poemas é editado.
Vou repetir: a cada 100.000 livros de prosa, 1 livro de poesia.
E esse dado não abrange apenas o Brasil, não!!! É um dado mundial!!!
Há algo espantoso nesses números. Algo espantoso e que não se restringe apenas à discrepância entre eles. Algo que me faz calafrios:
Seria esse número esmagador apenas falta de tino literário de editores, Editoras e afins ou a semente desses números terá morada na incapacidade de abstração crescente dia a dia no leitor que, por pura preguiça, foge da poesia que lhe implicaria um mínimo trabalho para sua completa compreensão e se atira aos braços de textos simplórios que não requerem o menor esforço para a sua mínima compreensão? Calafrio é pouco...
É um embate mui antigo. As justificativas todas já foram feitas.
O texto em prosa auto-permite ser mais prolixo, mais distendido, mais atento a cada detalhe que pretende revelar ou descrever. O texto poético é sucinto, contrito, entrega a revelação de cada detalhe que pretende descrever à capacidade de abstração do leitor. Isso já foi dito e redito.
O que me traz à pergunta que encabeça este pequeno texto indagatório é um fato aterrador: a cada 100.000 escritos com texto em prosa editados (romances, filosofia, ensaios, receitas, auto-ajuda – argh! –, livros técnicos) apenas 1 único livro de poemas é editado.
Vou repetir: a cada 100.000 livros de prosa, 1 livro de poesia.
E esse dado não abrange apenas o Brasil, não!!! É um dado mundial!!!
Há algo espantoso nesses números. Algo espantoso e que não se restringe apenas à discrepância entre eles. Algo que me faz calafrios:
Seria esse número esmagador apenas falta de tino literário de editores, Editoras e afins ou a semente desses números terá morada na incapacidade de abstração crescente dia a dia no leitor que, por pura preguiça, foge da poesia que lhe implicaria um mínimo trabalho para sua completa compreensão e se atira aos braços de textos simplórios que não requerem o menor esforço para a sua mínima compreensão? Calafrio é pouco...
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