Pois é, meus queridos... A proposição da divisão da Vida em 7 estágios feita por Robert Altman em Quintet (1979) foi resgatada por Ridley Scott em Blade Runner (1982) e, simetricamente 3 anos depois, em 1985, por Alan Parker, no filme Angel Heart [Coração Satânico].
A personagem Harry, um detetive-particular interpretado por Mickey Rourke, vai em busca de Si. Repete Essex (Paul Newman, em Quintet) e Deckard (Harrison Ford, em Blade Runner). Estimulado em sua falta de memória pela personagem Louis Syfer (menção incontida ao vernáculo “Lúcifer”), brilhantemente interpretada por Robert de Niro, vai ao encontro de sua trajetória de Morte e – paradoxalmente – de Vida.
A despeito das diferentes formas de conduzir a trama e dos diferentes “pesos das mãos”, os 3 cineastas nos levam a enxergar numa sucessão de mortes de personagens (todos – ou quase todos – os assassinatos realizados pela personagem-em-busaca-de-Si) uma espécie de modo de superar cada uma das fases da Vida. Há a constante sugestão: é preciso encerrar um estágio da vida para iniciar outro. Tal encadeamento aponta para um mesmo ponto no futuro: o momento que sucede a Morte. O que se passará ali? Cair-se-á no Vazio que antecede e sucede a Vida? Será a Vida apenas um istmo entre 2 grandes Vazios? Apontando para o momento que sucede a Morte, naturalmente os cineastas apontam para o momento que antecede a Vida? Ficar-se-á para sempre imerso nesse sexto estágio? Ou não? Ou há ainda uma chance para além dessa “infinita combinação de 6? Ou ainda há a Chance, no Desconhecido?
A personagem Harry, um detetive-particular interpretado por Mickey Rourke, vai em busca de Si. Repete Essex (Paul Newman, em Quintet) e Deckard (Harrison Ford, em Blade Runner). Estimulado em sua falta de memória pela personagem Louis Syfer (menção incontida ao vernáculo “Lúcifer”), brilhantemente interpretada por Robert de Niro, vai ao encontro de sua trajetória de Morte e – paradoxalmente – de Vida.
A despeito das diferentes formas de conduzir a trama e dos diferentes “pesos das mãos”, os 3 cineastas nos levam a enxergar numa sucessão de mortes de personagens (todos – ou quase todos – os assassinatos realizados pela personagem-em-busaca-de-Si) uma espécie de modo de superar cada uma das fases da Vida. Há a constante sugestão: é preciso encerrar um estágio da vida para iniciar outro. Tal encadeamento aponta para um mesmo ponto no futuro: o momento que sucede a Morte. O que se passará ali? Cair-se-á no Vazio que antecede e sucede a Vida? Será a Vida apenas um istmo entre 2 grandes Vazios? Apontando para o momento que sucede a Morte, naturalmente os cineastas apontam para o momento que antecede a Vida? Ficar-se-á para sempre imerso nesse sexto estágio? Ou não? Ou há ainda uma chance para além dessa “infinita combinação de 6? Ou ainda há a Chance, no Desconhecido?
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