segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Futebol

Troca-se o treinador. Perdeu 2, 3 jogos? Troca-se o treinador. Ele sai reclamando de que “a profissão é assim mesmo, não tem a menor estabilidade. Futebol no Brasil é isso: resultado”. Ele pensa que sua importância é extrema, sua responsabilidade é extrema. Nada disso. Ele é nada mais do que o “bode expiatório” da situação toda, que compreende uma estrutura de poder nata corrompida e finda absolutamente discrepante.
Enquanto isso, por algum motivo – que não se sabe qual –, o “valor de mercado” do treinador subiu astronomicamente nos últimos anos. Os salários e gratificações assomam quantias inimagináveis. É evidente: se ele vale tanto na estrutura pútrida, tem de receber um salário equivalente. Faz sentido.
Outrossim, sem se aperceber de nada disso, os padegos dos treinadores acreditam em seu “poder” e extrapolam sua condição de meros “bodes expiatórios supervalorizados” e se arvoram a... falar. Aí, Deus me livre! Sai de baixo. O lixo brota com a fluência de um temporal.
E nós? Nós fazemos o quê? Ouvimos os pacaus atentamente. Afinal, são os “professores da bola”...

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