Caymmi nos ensinou a cozinhar:
“Quem quiser vatapá, ô/ Que procure fazer/ Primeiro o fubá/ Depois o dendê/ E procure uma nega baiana, ô/ Que saiba mexer/ Bota castanha de caju/ Um bocadinho mais/ Pimenta malagueta/ Um bocadinho mais/ Amendoim, camarão, rala um coco/ Na hora de machucar/ Sal, com gengibre e cebola, iaiá/ Na hora de temperar/ Não para de mexer, ô/ Que é pra não embolar/ Panela no fogo/ Não deixa queimar!/ Com qualquer dez mil réis e uma nega, ô/ Se faz um vatapá”.
Ensinou a nós todos, História do Brasil:
“Nas sacadas dos sobrados/ Da velha São Salvador/ Há lembranças de donzelas/ Do tempo do Imperador...”, “365 igrejas/ A Bahia tem...”.
Geografia:
“No Abaeté tem uma lagoa escura/ Arrodeada de areia branca...”, “Você já foi à Bahia, nêga?/ Não?, Então vá/ Quem vai ao Bonfim, minha nêga/ Nunca mais quer voltar...”.
Ensinou até a pescar!:
“Se sabe que muda o tempo/ Se sabe que o tempo vira/ Aí o tempo virou... Era só jogar a rede e puxar/ A rede”.
Contudo, o ensinamento maior, ele nos deu ao dizer-me quando perguntei a ele, certa feita, como é que se fazia para compor tantas músicas lindas: “Ah!, maestro... Eu fico sentado em minha rede, pensando em coisas boas...”.
“Quem quiser vatapá, ô/ Que procure fazer/ Primeiro o fubá/ Depois o dendê/ E procure uma nega baiana, ô/ Que saiba mexer/ Bota castanha de caju/ Um bocadinho mais/ Pimenta malagueta/ Um bocadinho mais/ Amendoim, camarão, rala um coco/ Na hora de machucar/ Sal, com gengibre e cebola, iaiá/ Na hora de temperar/ Não para de mexer, ô/ Que é pra não embolar/ Panela no fogo/ Não deixa queimar!/ Com qualquer dez mil réis e uma nega, ô/ Se faz um vatapá”.
Ensinou a nós todos, História do Brasil:
“Nas sacadas dos sobrados/ Da velha São Salvador/ Há lembranças de donzelas/ Do tempo do Imperador...”, “365 igrejas/ A Bahia tem...”.
Geografia:
“No Abaeté tem uma lagoa escura/ Arrodeada de areia branca...”, “Você já foi à Bahia, nêga?/ Não?, Então vá/ Quem vai ao Bonfim, minha nêga/ Nunca mais quer voltar...”.
Ensinou até a pescar!:
“Se sabe que muda o tempo/ Se sabe que o tempo vira/ Aí o tempo virou... Era só jogar a rede e puxar/ A rede”.
Contudo, o ensinamento maior, ele nos deu ao dizer-me quando perguntei a ele, certa feita, como é que se fazia para compor tantas músicas lindas: “Ah!, maestro... Eu fico sentado em minha rede, pensando em coisas boas...”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário