A Modernidade como Símbolo
Um círculo de pessoas fazendo danças tribais. Alguém que tatua em seu próprio corpo um desenho desconhecido (nem o tatuado sabe o que significa aquilo!). Um filme cansativo. Uma peça de teatro que ninguém entende. Um livro cheio de palavras que não combinam entre si. Qualquer uma dessas situações está associada ao que se denomina – hoje em dia – Símbolo. Simbologia virou prática de bicho-grilo moderno, ou, coisa de “gentinha que mexe com bruxaria”. Uma pena. Esta ignorância acaba selando nosso futuro sem podermos ver grandes artistas e, conseqüentemente, desconhecendo Obras que se prezem. Enquanto a mentalidade simplória prefere rotular, algumas ferramentas importantes vão pro porão (onde se aprisionam e violentam filhas e netos). Não interessa mais a forma Universal de se comunicar, mas sim, a objetividade. Quanto mais “visual” melhor; assim, nem é preciso ter o trabalho de ler. Nesse empobrecimento vemos médicos, engenheiros, arquitetos, artistas que não sabem acentuar uma palavra corretamente. Eles fazem seus MBAs caríssimos mas, se pedirmos pra soletrarem a palavra impetrar ou explicar o que significa indulgência, vão dizer que não é a “especialidade” deles. Perfeito. Chegamos ao ponto. Tudo se divide em especialidades e fragmentos. Não somos mais Holísticos, somos partes. E, assim, encontramos grandes doutores sem o menor preparo (afinal, eles são bons só naquilo que estudaram). Isso afasta o interesse pela Arte, mata a alma de qualquer Obra, exige que tudo seja escancarado, óbvio e rápido. Não é à toa que o Símbolo mais visto é composto de 3 flechinhas em formato triangular e representa reciclagem. Tudo está reciclável: o conhecimento, a informação, a Obra, o artista. Excluir o Símbolo da vida é excluir a sacralidade da percepção. Sem isso, não existe Arte. Apenas reprodução.
Kelma Mazziero é taróloga, estuda e trabalha com símbolos. É membro do ITS (International Tarot Society) e do ATA (American Tarot Association), e de outros tantos títulos que ainda não fragmentaram sua perseverança em buscar qualidade.
http://blog.kelmamazziero.com.br/
Um círculo de pessoas fazendo danças tribais. Alguém que tatua em seu próprio corpo um desenho desconhecido (nem o tatuado sabe o que significa aquilo!). Um filme cansativo. Uma peça de teatro que ninguém entende. Um livro cheio de palavras que não combinam entre si. Qualquer uma dessas situações está associada ao que se denomina – hoje em dia – Símbolo. Simbologia virou prática de bicho-grilo moderno, ou, coisa de “gentinha que mexe com bruxaria”. Uma pena. Esta ignorância acaba selando nosso futuro sem podermos ver grandes artistas e, conseqüentemente, desconhecendo Obras que se prezem. Enquanto a mentalidade simplória prefere rotular, algumas ferramentas importantes vão pro porão (onde se aprisionam e violentam filhas e netos). Não interessa mais a forma Universal de se comunicar, mas sim, a objetividade. Quanto mais “visual” melhor; assim, nem é preciso ter o trabalho de ler. Nesse empobrecimento vemos médicos, engenheiros, arquitetos, artistas que não sabem acentuar uma palavra corretamente. Eles fazem seus MBAs caríssimos mas, se pedirmos pra soletrarem a palavra impetrar ou explicar o que significa indulgência, vão dizer que não é a “especialidade” deles. Perfeito. Chegamos ao ponto. Tudo se divide em especialidades e fragmentos. Não somos mais Holísticos, somos partes. E, assim, encontramos grandes doutores sem o menor preparo (afinal, eles são bons só naquilo que estudaram). Isso afasta o interesse pela Arte, mata a alma de qualquer Obra, exige que tudo seja escancarado, óbvio e rápido. Não é à toa que o Símbolo mais visto é composto de 3 flechinhas em formato triangular e representa reciclagem. Tudo está reciclável: o conhecimento, a informação, a Obra, o artista. Excluir o Símbolo da vida é excluir a sacralidade da percepção. Sem isso, não existe Arte. Apenas reprodução.
Kelma Mazziero é taróloga, estuda e trabalha com símbolos. É membro do ITS (International Tarot Society) e do ATA (American Tarot Association), e de outros tantos títulos que ainda não fragmentaram sua perseverança em buscar qualidade.
http://blog.kelmamazziero.com.br/
4 comentários:
Que texto maravilhoso !
Adorei !
Fui no seu blog Kelma, e adorei também !
Você é irmã do maravilhoso Kleber ?
Um beijo !
O que é indlugência? kkk
Não ignorante!Kelma é a filha do Kléber!
Puxa, vida, não sabia que o Kleber tinha filha . Desculpe-me pelo engano ...
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