segunda-feira, 26 de maio de 2008

Futebol

Como disse Kelma Mazziero – a convidada da semana passada que ocupou este espaço –, “tudo precisa ser escancarado, óbvio, rápido... Tudo está reciclável: o conhecimento, a informação, a Obra, o artista”. Exatamente.
A seleção brasileira de futebol masculino foi disputar um jogo amistoso na Suécia. O motivo? A comemoração de 50 anos da grande conquista – da maior conquista – da história do futebol brasileiro: a Copa do Mundo de 1958.
Estranhamente, a Confederação Brasileira de Futebol negava renitentemente tal motivo. Fazia questão de reiterar que era “apenas mais um jogo amistoso”. Martelava na coincidência: um amistoso, no ano do Cinqüentenário de conquista, contra o mesmo adversário, no mesmo estádio mas... não havia a intenção de se comemorar aquela longínqua conquista.
Foi então que a prova maior da “fragmentação” apareceu: o repórter perguntou ao jogador da seleção brasileira:
– Você sabe o que foi a conquista da Copa do Mundo de 1958?
O rapazola, um “especialista na ala direita”, cunhou a Sabedoria numa frase:
– Não sei, não... Você vai me desculpar, mas isso não é muito minha praia...

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso eu me pergunto sempre. Como vamos fazer sem memórias, sem lembranças? Ninguém carrega mais nada hoje em dia para ensinar e guardar. É uma pena, tomara que mude.