sexta-feira, 4 de abril de 2008

Música

Antonio Vivaldi era padre. Ruivo. Era chamado de il prete rosso, “o padre vermelho”. Viveu entre os anos de 1678 e 1741. Foi o mais importante compositor italiano do período Barroco. Foi contemporâneo de J.S. Bach. Foi grande violinista na juventude. Escreveu uma farta obra onde se podem encontrar Sonatas, Sinfonias, Músicas Sacras, Músicas de Câmara e Óperas.
No entanto, a força composicional de Vivaldi reside nos Concertos. Cerca de 500 Concertos foram compostos pelo “padre vermelho”.
A bem da verdade são Concertos pouco ricos em inventividade, estrutura e forma. Há quem assegure que Vivaldi escreveu 1 Concerto e o copiou outras 500 vezes.
A lenda mais fulgurante sobre Vivaldi, porém, vem do fato de ele ter escrito parte dos 500 Concertos quando foi dispensado de suas funções sacerdotais por questões de saúde – sofria de asma – e transferido para um orfanato feminino, chamado Ospedale Della Pietà, em Veneza. Lá, viveu mais de 30 anos.
Conta a lenda que Vivaldi era deveras namorador. Desse modo, ao chegar para tratamento no orfanato uma pobre moçoila que gostava de violino, logo o “padre vermelho” compunha um Concerto para Violino e dedicava à enferma. Em chegando outra ragazza adoentada, apreciadora de oboé, um Concerto para Oboé. Fora a infeliz enferma apreciadora de fagote, um Concerto para Fagote.
A paixão estimulou a música. Encorpou o repertório barroco mundial.

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