A aluna bonita, sentada na quarta fileira da sala perguntou:
– Qual a diferença entre ler um livro de poesia e ler um romance?
O aluno bobalhão, mais interessado em chamar a atenção da colega bonita de que em encontrar uma resposta para a pergunta, atalhou:
– Ora, o livro de poesia é muito mais fácil de ler. É pequenininho.
Olhou para outros dois colegas gaiatos que riam com ele da “grande tirada” que o padego cunhara segundos antes.
O professor sintetizou:
– Ao ler um romance, tem-se a sensação de que o conjunto das palavras impressas é o que importa. As frases, os períodos, as ambientações, as descrições. A somatória disso tudo é que dá corpo ao romance.
Já a poesia é fincada no poder de síntese do autor. Ele não discorre, ele crava. Ao ler um poema, tem-se a sensação de que a palavra impressa é o que importa.
O leitor pode levar o mesmo tempo para ler quatro páginas de um romance ou uma estrofe de um poema.
O que importa é que o leitor consiga sorver tudo o que as palavras impressas num livro se ofertam a dar a ele.
– Qual a diferença entre ler um livro de poesia e ler um romance?
O aluno bobalhão, mais interessado em chamar a atenção da colega bonita de que em encontrar uma resposta para a pergunta, atalhou:
– Ora, o livro de poesia é muito mais fácil de ler. É pequenininho.
Olhou para outros dois colegas gaiatos que riam com ele da “grande tirada” que o padego cunhara segundos antes.
O professor sintetizou:
– Ao ler um romance, tem-se a sensação de que o conjunto das palavras impressas é o que importa. As frases, os períodos, as ambientações, as descrições. A somatória disso tudo é que dá corpo ao romance.
Já a poesia é fincada no poder de síntese do autor. Ele não discorre, ele crava. Ao ler um poema, tem-se a sensação de que a palavra impressa é o que importa.
O leitor pode levar o mesmo tempo para ler quatro páginas de um romance ou uma estrofe de um poema.
O que importa é que o leitor consiga sorver tudo o que as palavras impressas num livro se ofertam a dar a ele.
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