O show de um artista da música (seja ele um cantor, um instrumentista, um conjunto vocal, uma orquestra) se assemelha a uma apresentação de uma peça de Teatro. Ainda que não o seja no Conteúdo, o é na Forma.
O sagrado solo do palco opera o milagre que Platão operava em suas aulas, nos bancos-de-areia de Atenas, há 2.300 anos.
Platão escrevia na areia. Os alunos ouviam aquelas palavras sábias. Antes que pudessem anotar algo grafado no solo pueril, o Mestre passava a mão sobre os escritos. Negava aquele saber aos pupilos e os emprenhava do Saber, com as palavras:
“O Saber deve vir e ir para o Lugar Nenhum”.
A Música se aproxima do Teatro nessa faceta: os sons que embalam e envolvem aquela platéia jamais voltarão, jamais serão aprisionados, vêm e vão para o Lugar Nenhum. Passam e vão. Passam e vão morar, para sempre, na memória do ouvinte.
O sagrado solo do palco opera o milagre que Platão operava em suas aulas, nos bancos-de-areia de Atenas, há 2.300 anos.
Platão escrevia na areia. Os alunos ouviam aquelas palavras sábias. Antes que pudessem anotar algo grafado no solo pueril, o Mestre passava a mão sobre os escritos. Negava aquele saber aos pupilos e os emprenhava do Saber, com as palavras:
“O Saber deve vir e ir para o Lugar Nenhum”.
A Música se aproxima do Teatro nessa faceta: os sons que embalam e envolvem aquela platéia jamais voltarão, jamais serão aprisionados, vêm e vão para o Lugar Nenhum. Passam e vão. Passam e vão morar, para sempre, na memória do ouvinte.

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