É preciso olhar para o Futebol não apenas como o esporte mais visto e praticado ao redor de todo o Mundo; não apenas como um jogo em que as estratégias são postas em campo e, delas, resultam os embates; não apenas como o desembocadouro de paixões unilaterais de milhões e milhões de pessoas. É preciso olhar para o Futebol como se olha para uma manifestação cultural. Ampla, completa, plena. Os povos se identificam com o Futebol, criam e procriam times, jogadores, campeonatos. As platéias estabelecem vínculos, elos, laços indissolúveis com o espetáculo a que assistem. O torcedor se entrega totalmente à paixão por seu clube, seus jogadores, seus iguais torcedores daquele time. De que mais é feita uma manifestação cultural?
No entanto, mais ainda grandioso é o fato de o Futebol ser um acontecimento muito recente na história da humanidade. O Futebol conta pouco mais de 100 anos!!!
Ora, que os italianos sejam aficionados pela Ópera é compreensível, afinal convivem com as Árias e Recitativos há mais de 400 anos. Que os alemães se identifiquem com a Sinfonia é compreensível, afinal convivem com os concertos sinfônicos há 300 anos. Que os gregos saibam se entregar à beleza de um complexo arquitetônico é mais do que justificável, afinal convivem com a Arquitetura há mais de 2500 anos.
No entanto, mais ainda grandioso é o fato de o Futebol ser um acontecimento muito recente na história da humanidade. O Futebol conta pouco mais de 100 anos!!!
Ora, que os italianos sejam aficionados pela Ópera é compreensível, afinal convivem com as Árias e Recitativos há mais de 400 anos. Que os alemães se identifiquem com a Sinfonia é compreensível, afinal convivem com os concertos sinfônicos há 300 anos. Que os gregos saibam se entregar à beleza de um complexo arquitetônico é mais do que justificável, afinal convivem com a Arquitetura há mais de 2500 anos.
Agora, que todos eles – todos nós – paremos qualquer atividade para assistir a uma partida de futebol significa que há – que houve – uma identificação muito instantânea e muito profunda entre o Homem e o Futebol. Uma identidade do Homem com a manifestação cultural que estava pronta, pré-pronta, à espera de que ela surgisse. Para que, enfim, tal casamento pudesse se estabelecer até que a Morte os separe. Ou será que nem mesmo a Morte nos separa de nosso time de coração?
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