Pelas noites azuis de verão, irei em atalhos sob a lua,
Picotado pelos trigos, pisar a grama pequena;
Sonhador, sentirei nos pés o frescor que acena.
Deixarei o vento banhar minha cabeça nua.
Não falarei. Não pensarei em nada sequer;
Mas me subirá na alma o amor soberano,
E irei longe, bem longe, feito um cigano,
Pela Natureza – feliz como se estivesse com uma mulher.
Em março de 1870, aos 15 anos de idade, Arthur Rimbaud escreveu esse poema. Chamou-o de “Sensação”. Inaugurou uma verve de gênio que ele mesmo interromperia bruscamente pouco tempo depois.
Aqui, a notícia carece de exatidão.
Rimbaud não é um dos grandes gênios da Poesia porque grafou aos 15 anos de idade o poema, mas sim porque escreveu ao longo de sua vida aquelas lindas palavras. As mesmas que nos deixam, ainda hoje, encantados com a força e o valor da poesia.
Picotado pelos trigos, pisar a grama pequena;
Sonhador, sentirei nos pés o frescor que acena.
Deixarei o vento banhar minha cabeça nua.
Não falarei. Não pensarei em nada sequer;
Mas me subirá na alma o amor soberano,
E irei longe, bem longe, feito um cigano,
Pela Natureza – feliz como se estivesse com uma mulher.
Em março de 1870, aos 15 anos de idade, Arthur Rimbaud escreveu esse poema. Chamou-o de “Sensação”. Inaugurou uma verve de gênio que ele mesmo interromperia bruscamente pouco tempo depois.
Aqui, a notícia carece de exatidão.
Rimbaud não é um dos grandes gênios da Poesia porque grafou aos 15 anos de idade o poema, mas sim porque escreveu ao longo de sua vida aquelas lindas palavras. As mesmas que nos deixam, ainda hoje, encantados com a força e o valor da poesia.
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