quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Música

Fui tocar na cerimônia de um casamento. Convidei alguns grandes músicos. A noiva escolheu o repertório: “3 músicas cantadas e 3 só tocadas”.
O espectro das 3 músicas a serem cantadas contava com a música-tema de um famosíssimo musical da Broadway, um dos sucessos do mais importante grupo de Rock and Roll da história da música mundial e de um dos maiores sucessos da recente música brasileira.
O rol das 3 músicas “só tocadas” estampava uma das marchas nupciais, um sucesso de um compositor barroco e uma Ave Maria.
Tomei a liberdade de fugir da Ave Maria – composta sobre o tema de um Prelúdio de Bach – de C. Gounod. Sugeri a Ave Maria composta por F. Schubert.
Partituras escritas, distribuídas aos músicos, hora de tocar.
A cerimônia do casamento foi belíssima. Tudo correu a contento.
Enquanto eu guardava o instrumento, o grande flautista que executara a Ave Maria aproximou-se de mim e seguiu-se o diálogo:
– Escuta, essa Ave Maria é de quem?
– Schubert.
– Maravilha, hein!
– E, olha, que não é das composições mais importantes do Schubert. Ao contrário.
– Imagino...
– Diz uma coisa: se juntarmos as 3 músicas cantadas – e que são um sucessão – dá pra comparar com 1 compasso, 1 compaçozinho que seja, do Schubert?
– Ah!, Pára com isso! Pelo amor de Deus! Nem brinca...

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu quero mais blogs!!!!!!!!

:(