quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Literatura

Sento-me cá, à frente da tela do computador. À minha frente, pouco acima de mim, um tanto mais para o lado esquerdo da estante, posso avistar um livro composto de frases, pensamentos e escritos curtos do filósofo F. Nietzsche. Uma coletânea de textos.
Não resisto à tentação e tomo o livro às mãos. Folheio-o como se folheiam os “Minutos de Sabedoria”. Lerei a página em que abrir.
“... e todas as virtudes advindas da Força”.
Nada mais é preciso. Ganhei o dia.
Há algum tempo tenho comigo que a Virtude a que se deve procurar com maior dedicação, afinco e entrega é a Força. Houve um tempo em que pensei ser a Beleza. Outro tempo em que me era certo que se devia buscar a Inteligência. Tempos depois, a Paixão. Nada disso. Hoje não mais tenho dúvidas: a Virtude a que se deve almejar é a Força. Munido da Força, empreendem-se outras buscas. Frágeis, tíbios, moles, fracos, não conseguiríamos ir à caça de Virtude nenhuma.
Volto os olhos para a tela do computador. É preciso escrever no Blog. Sobre Literatura – afinal, hoje é quinta-feira! – o que escrever?
Ah!, já sei. Vou escrever sobre o despertar de um grande dia graças a um grande escritor. Não. Melhor. Sobre o despertar de um grande dia graças a um objeto de inestimável valor: o livro. Como é importante a existência de um livro em casa.
Vocês não concordam?

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu caro: lembro-me muito bem do seu desalento ao me contar esta história na época em que ela ocorrera. Se lhe fôr possível, preste um serviço a este senhor: apresente-lhe a secretária que lê a Bete Sellers. Juntos, comporão um tremendo gabinete !
E se o time da cidade estiver precisando de um técnico, já sabe quem indicar, né ?