quarta-feira, 4 de março de 2009

Cinema

Eis aqui eleito o tema favorito deste Blog: o cinema!
Mediante tal resultado, quero fazer um trato com cada um dos visitantes: a cada semana anunciarei o filme sobre o qual falaremos (vocês e eu) na semana seguinte. Desse modo, teremos tempo de assistir ao filme e falar sobre ele com maior – e mais fresquinho – conhecimento. Negócio fechado?
Então, lá vai: semana que vem falaremos (vocês e eu) sobre o filme Manhattan, de Woody Allen. Contudo, para que não fiquemos sem ter sobre o que falar nesta semana, vão aqui poucos pares de fatores relevantes ao filme a que assistiremos:
Primeiramente, a música de abertura – e do final – do filme: Rhapsody in Blue, peça orquestral escrita pelo compositor George Gershwin. Gershwin foi um compositor de formação erudita (européia), escrevia suas partituras utilizando-se de toda a técnica composicional erudita (européia), era de ascendência européia, mas suas peças traziam a mais profunda sonoridade norte-americana. Traduziram a alma americana.
Em seguida, a escolha determinante do diretor em realizar todo o filme em preto-e-branco.
Mais ainda, vale notar a referência explícita a um tempo em que os Mitos brotavam do coração da Terra, não eram fabricados nas salas acondicionadas dos executivos “produtores” da Indústria do cinema.
Finalmente, a frase final do filme. Cada uma daquelas palavras atiradas à face do grande ator-dirigido-por-si-mesmo. Bom filme. Até a semana que vem.

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