segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Futebol

Falamos (vocês e eu) na semana passada sobre a Copa do Mundo de 1982. A tão divisória Copa perdida pela “seleção dos sonhos”. Quero voltar no tempo alguns anos e pedir a opinião de vocês.
Ao final da Copa de 1978, realizada na Argentina, havia uma espécie de consenso geral: a seleção anfitriã não merecia ter vencido a Copa. A suspeita gerada pela alteração do horário da disputa dos jogos da semifinal, a goleada sobre a seleção peruana, a presença do séqüito de generais argentinos constantemente nas tribunas dos estádios... enfim tudo gerava dúvidas pelos estádios portenhos.
Contudo, vamos às escalações da seleção brasileira. Para o primeiro jogo, contra a Suécia [1 x 1]:
Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Edinho (na lateral-esquerda?); Cerezo (Dirceu), Batista e Zico;
Gil (Nelinho), Reinaldo e Rivellino (na ponta-esquerda?). Para o jogo contra a Espanha [0 x 0 graças à perna salvadora do zagueiro Amaral]: Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Edinho; Cerezo, Batista e Zico (J. Mendonça); Nelinho (Gil), Reinaldo e Dirceu.
Na vitória por 1 x 0 sobre a Áustria: Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Rodrigues Neto (?); Cerezo (Chicão), Batista e J. Mendonça (Zico); Gil, R. Dinamite e Dirceu.
O mesmo time voltou a campo na vitória por 3 x 0 sobre o Peru.
Para o jogo contra a Argentina [0 x 0], quase o mesmo time à exceção da efetivação de Chicão no lugar de Cerezzo. Uma obra-prima do “ofensivo” treinador-capitão-do-exército.
Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Nelinho; Cerezo (Rivellino), Batista e Zico (J. Mendonça); Gil, R. Dinamite e Dirceu venceram a Polônia por 3 x 1.
O time não se classificou para a final. Eis, finalmente a minha pergunta: Tudo bem. A Argentina não merecia vencer a Copa. E, por acaso, com esse time, o Brasil merecia?

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