É inevitável. Temos de estabelecer um raciocínio suicida: Partindo do princípio de que há 20, 30 anos não havia o uso indiscriminado do computador no trabalho de Mixagem de um disco – e vários e vários discos têm Mixagens espetaculares – e de que, hoje em dia, os programas de computador realizam manobras impensáveis – e nem tantos vários e vários discos têm Mixagens tão espetaculares assim – devemos perguntar se a ferramenta de valor inestimável que é o computador fez com que a capacidade do Mixador involuísse? O profissional de outrora, que cortava com uma espécie de bisturi a fita magnética gravada com os sons captados no estúdio era, portanto, melhor profissional do que os atuais? A ferramenta de trabalho que pensa pelo profissional faz com que a capacidade dele diminua? O profissional do passado, com um computador de última geração em suas mãos faria um trabalho tão brilhante quanto fez?, ou seria tomado pela “preguiça” proporcionada pela ferramenta e realizaria uma Mixagem semelhante às feitas tão padronizadamente hoje em dia? É um raciocínio suicida, mas é preciso ser feito.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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