“Why look you now, how unworthy a thing you make of me: you would play upon me, you would seem to know my stops: you would pluck out the heart of my mystery; you would sound me from my lowest note, to the top of my compass: and there is much music, excellent voice, in this litlle organ yet cannot you make it speak.”
Estaria o sujeito da fala a dizer palavras de amor à sua amada? Estaria o protagonista da peça a falar com Deus? Não. Nada disso.
Está o autor do texto a superar Deus, a falar melhor e mais belamente do que o próprio Criador. Está Shakespeare a pôr na boca de Hamlet um texto que vai muito além do que o Teatro tem a dizer. Está Shakespeare a pôr na boca de Hamlet um agradecimento a um amigo. Nele, está Shakespeare a pôr no mundo o maior texto literário que se pode ler.
Estaria o sujeito da fala a dizer palavras de amor à sua amada? Estaria o protagonista da peça a falar com Deus? Não. Nada disso.
Está o autor do texto a superar Deus, a falar melhor e mais belamente do que o próprio Criador. Está Shakespeare a pôr na boca de Hamlet um texto que vai muito além do que o Teatro tem a dizer. Está Shakespeare a pôr na boca de Hamlet um agradecimento a um amigo. Nele, está Shakespeare a pôr no mundo o maior texto literário que se pode ler.
Nenhum comentário:
Postar um comentário