Nos primórdios da Era da Televisão, muito esta se assemelhava ao Teatro. O caso é célebre:
O ator fazia uma cena dramática. Ao final, ele deveria cometer o suicídio. Portava à mão uma faca-de-ponta-falsa e, sob a camisa, um saquinho-de-sangue-falso. As câmeras ligadas – não havia, ainda, o recurso do vídeo tape –, o ator esbravejando o texto. A certa altura, ele se decide, aponta a faca para a região da axila esquerda e proclama:
– Chega de viver. Hora de dar fim a essa vida. Vou-me embora.
Crava a faca na axila, onde se encontrava o saquinho-se-sangue-falso. O saquinho escorrega sob a camisa e cai no chão, antes mesmo de o ator beijar o solo. Tudo inda ao ar. Tudo “ao vivo”.
No chão, com a camisa ainda completamente branca, com o saquinho a cerca de um metro de distância, o ator não teve dúvida. Improvisou. Estendeu o braço direito na direção do saquinho, mirou a faca, desferiu o golpe e bradou:
– Morra, Consciência!
O ator fazia uma cena dramática. Ao final, ele deveria cometer o suicídio. Portava à mão uma faca-de-ponta-falsa e, sob a camisa, um saquinho-de-sangue-falso. As câmeras ligadas – não havia, ainda, o recurso do vídeo tape –, o ator esbravejando o texto. A certa altura, ele se decide, aponta a faca para a região da axila esquerda e proclama:
– Chega de viver. Hora de dar fim a essa vida. Vou-me embora.
Crava a faca na axila, onde se encontrava o saquinho-se-sangue-falso. O saquinho escorrega sob a camisa e cai no chão, antes mesmo de o ator beijar o solo. Tudo inda ao ar. Tudo “ao vivo”.
No chão, com a camisa ainda completamente branca, com o saquinho a cerca de um metro de distância, o ator não teve dúvida. Improvisou. Estendeu o braço direito na direção do saquinho, mirou a faca, desferiu o golpe e bradou:
– Morra, Consciência!
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