Sou do tempo da matinê.
Os cinemas exibiam filmes pela noite e, durante a tarde, seriados feitos pelos estúdios de cinema norte-americanos. Tarzan, Zorro, Buck Rogers, Rin-tin-tin, nos deixavam encantados com o mudo do cinema. Faziam-nos ficar ansiosos pelo filme da noite, interessados pelos longas-metragens que os estúdios produziam. Ora!, se os seriados tinham aquela qualidade, que dirá o filme principal!
Pois bem. Eis o momento de engatar a marcha-ré: os seriados de televisão feitas pelas emissoras – a cabo – norte-americanas tomam conta das telas dos cinemas. Besteiróis pseudo-românticos, aventuras de heróis sem carisma, gente forjada nos estúdios de televisão infestam as salas de exibição dos filmes. Péssimo.
Ao inverter a mão, ficamos sem saber quem nasceu primeiro: os estúdios de cinema vislumbram o ganho monetário amplo e fácil advindo das interpretações de estrelas fabricadas pela popularidade inconteste que a televisão permite? Ou o público, imbecilizado pela programação dos canais de televisão, anseia por rever as personagens com as quais convivem diariamente, semanalmente, mensalmente, anualmente, temporada após temporada?
Todas as duas opções são terríveis. Fazem a Sétima Arte andar para trás.
Quando a Arte se dispõe a agradar o público, a frase mais inconcebível de toda a história da música popular brasileira ganha força: “Todo artista tem de ir aonde o povo está”. Péssimo.
A Arte não pode estar a andar atrás do povo, atrás de nada. Arte É.
Os cinemas exibiam filmes pela noite e, durante a tarde, seriados feitos pelos estúdios de cinema norte-americanos. Tarzan, Zorro, Buck Rogers, Rin-tin-tin, nos deixavam encantados com o mudo do cinema. Faziam-nos ficar ansiosos pelo filme da noite, interessados pelos longas-metragens que os estúdios produziam. Ora!, se os seriados tinham aquela qualidade, que dirá o filme principal!
Pois bem. Eis o momento de engatar a marcha-ré: os seriados de televisão feitas pelas emissoras – a cabo – norte-americanas tomam conta das telas dos cinemas. Besteiróis pseudo-românticos, aventuras de heróis sem carisma, gente forjada nos estúdios de televisão infestam as salas de exibição dos filmes. Péssimo.
Ao inverter a mão, ficamos sem saber quem nasceu primeiro: os estúdios de cinema vislumbram o ganho monetário amplo e fácil advindo das interpretações de estrelas fabricadas pela popularidade inconteste que a televisão permite? Ou o público, imbecilizado pela programação dos canais de televisão, anseia por rever as personagens com as quais convivem diariamente, semanalmente, mensalmente, anualmente, temporada após temporada?
Todas as duas opções são terríveis. Fazem a Sétima Arte andar para trás.
Quando a Arte se dispõe a agradar o público, a frase mais inconcebível de toda a história da música popular brasileira ganha força: “Todo artista tem de ir aonde o povo está”. Péssimo.
A Arte não pode estar a andar atrás do povo, atrás de nada. Arte É.
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