A semana passada trouxe em algum cantinho escondido de algum segundo caderno de algum dos jornais que circulam na cidade de São Paulo: “O público do teatro caiu 11% em relação ao período janeiro-setembro do ano passado”.
11%. Não é pouco. Não é de hoje. O público que freqüenta o Teatro cai vertiginosamente desde há muito.
Não me recordo de um tempo em que as peças de teatro chamassem menos a atenção, despertassem menos o espectador brasileiro. Pouca gente tem coragem suficiente para enfrentar as filas nos estacionamentos, as acomodações ruins, o preço dos ingressos. O Teatro brasileiro vem se transformando num produto insípido, inodoro. Difere da água por não ser incolor. Difere da água por não ser essencial. Ao contrário: é um produto absolutamente descartável.
Tal situação revela, paradoxalmente, que o motor imóvel do Teatro, a Paixão pela Arte do Ator, inexiste na imensa massa de espectadores brasileiros. É triste.
As causas são muitas, os fatores são diversos, o quadro atual é estático. Pena.
Muita gente imagina como se deva fazer uma grande transformação no estado de coisas que envolve o teatro. Ninguém faz. Patético.
Continuamos cá, à frente da tela do computador, esperando de que a Arte do Ator nos encante novamente. Esperando que a Paixão nos arrebate. Esperançosos.
11%. Não é pouco. Não é de hoje. O público que freqüenta o Teatro cai vertiginosamente desde há muito.
Não me recordo de um tempo em que as peças de teatro chamassem menos a atenção, despertassem menos o espectador brasileiro. Pouca gente tem coragem suficiente para enfrentar as filas nos estacionamentos, as acomodações ruins, o preço dos ingressos. O Teatro brasileiro vem se transformando num produto insípido, inodoro. Difere da água por não ser incolor. Difere da água por não ser essencial. Ao contrário: é um produto absolutamente descartável.
Tal situação revela, paradoxalmente, que o motor imóvel do Teatro, a Paixão pela Arte do Ator, inexiste na imensa massa de espectadores brasileiros. É triste.
As causas são muitas, os fatores são diversos, o quadro atual é estático. Pena.
Muita gente imagina como se deva fazer uma grande transformação no estado de coisas que envolve o teatro. Ninguém faz. Patético.
Continuamos cá, à frente da tela do computador, esperando de que a Arte do Ator nos encante novamente. Esperando que a Paixão nos arrebate. Esperançosos.
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