Um aluno me interroga:
– ... mas então tem coisa boa escrita aqui no Brasil, mesmo?
– É claro que tem, ô meu! Ou você pensa que o Machado de Assis é de Angola?
– Mas sabe qual é o problema?
– Você?
– Não brinca... A linguagem. Com aquela linguagem não tem jeito...
As gerações surgem e querem se distanciar a cada dia da linguagem formal. Têm a vontade de expressar como trogloditas que não são capazes de juntar Sujeito + Predicado. Querem escrever: “vc vai n prda amnhã?” Querem se expressar assim para sempre. Sem serem compreendidos, sem compreenderem ninguém.
Toda essa perda em nome de quê? Em nome do conceito: o importante é se comunicar.
Sei. Comunicar? Essa santa palavra provém do latim e tem em seu radical a função: fazer ações em comum.
Ora, se um não entende o outro, como é que se podem “fazer ações em comum”? Como é que podem “se comunicar”???
– ... mas então tem coisa boa escrita aqui no Brasil, mesmo?
– É claro que tem, ô meu! Ou você pensa que o Machado de Assis é de Angola?
– Mas sabe qual é o problema?
– Você?
– Não brinca... A linguagem. Com aquela linguagem não tem jeito...
As gerações surgem e querem se distanciar a cada dia da linguagem formal. Têm a vontade de expressar como trogloditas que não são capazes de juntar Sujeito + Predicado. Querem escrever: “vc vai n prda amnhã?” Querem se expressar assim para sempre. Sem serem compreendidos, sem compreenderem ninguém.
Toda essa perda em nome de quê? Em nome do conceito: o importante é se comunicar.
Sei. Comunicar? Essa santa palavra provém do latim e tem em seu radical a função: fazer ações em comum.
Ora, se um não entende o outro, como é que se podem “fazer ações em comum”? Como é que podem “se comunicar”???
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