quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cinema

Se o Teatro requer na não-gravação, o Cinema não viveria sem a impressão definitiva numa película. Não existiria.
Ao nascer, na Grécia Antiga, sob o nome de “Arte das Iluminuras”, jamais a forma de expressão artística que utilizava a Luz como matéria prima imaginava a eventual existência do Vídeo Tape. As Iluminuras não ficavam impressas para serem desafiadas pela eternidade.
O que revela a película? Todas as qualidades e todos os defeitos da imagem a ser exibida na tela.
O que esconde a película? O texto, sempre à espera de ser revelado ampla e totalmente.
Numa sala-de-aula para alunos de cinema, o professor decidiu gravar as cenas que os alunos faziam. Um fez, outro fez, um assistiu à cena gravada, o outro também... Finalmente chegou a vez de o aluno mais bonito da sala fazer a sua cena. Fez. O professor mostrou o material gravado. Ao se ver na tela do monitor, o aluno se expressou:
– Ei!, Esse aí não sou eu!
O Vídeo Tape para o bem e para o mal.

Nenhum comentário: