É impressionante a mesmice verborrágica que adorna o futebol. Impressionante.
O jogador responde sempre a mesma coisa (“É... A gente veio em busca dos 3 pontos...”, “Vamos obedecer o que o ‘professor’ mandou...”, “A gente é mais um pra somar...”) para as sempre recorrentes perguntas (“E aí, como é que foi o jogo?”, “E então, gostou da partida?”, “É verdade que chegou uma proposta ‘de fora’ pra você?”).
Já os analistas, desde os estúdios das rádios, jornais, revistas ou televisões, fazem questão de apontar os esquemas táticos (“Ele tirou o terceiro zagueiro e abriu mão do 3-5-2...”), de solucionar da cabine o que se passa dentro do campo (“Ele tem que usar o corredor do lado esquerdo, que está aberto...”) e... achar. O comentarista “acha” o tempo todo (“Eu acho isso”, “Eu acho aquilo”...). Previsível. O discurso todo é previsível. A linguagem que banha o futebol é tão pobre quanto uma partida que termina em 0 x 0, sem sequer um chute a gol.
É preciso ver o Futebol sob a sua ótica mais importante, mais fascinante, mais grandiosa. É preciso ver o Futebol com uma manifestação cultural. Provavelmente a mais avassaladora manifestação cultural que a História conhece. Ou, por acaso, é amplamente conhecida uma manifestação cultural que conta pouco mais de 100 anos de vida e atinge, encanta, apaixona mais da metade dos habitantes da Terra?
O jogador responde sempre a mesma coisa (“É... A gente veio em busca dos 3 pontos...”, “Vamos obedecer o que o ‘professor’ mandou...”, “A gente é mais um pra somar...”) para as sempre recorrentes perguntas (“E aí, como é que foi o jogo?”, “E então, gostou da partida?”, “É verdade que chegou uma proposta ‘de fora’ pra você?”).
Já os analistas, desde os estúdios das rádios, jornais, revistas ou televisões, fazem questão de apontar os esquemas táticos (“Ele tirou o terceiro zagueiro e abriu mão do 3-5-2...”), de solucionar da cabine o que se passa dentro do campo (“Ele tem que usar o corredor do lado esquerdo, que está aberto...”) e... achar. O comentarista “acha” o tempo todo (“Eu acho isso”, “Eu acho aquilo”...). Previsível. O discurso todo é previsível. A linguagem que banha o futebol é tão pobre quanto uma partida que termina em 0 x 0, sem sequer um chute a gol.
É preciso ver o Futebol sob a sua ótica mais importante, mais fascinante, mais grandiosa. É preciso ver o Futebol com uma manifestação cultural. Provavelmente a mais avassaladora manifestação cultural que a História conhece. Ou, por acaso, é amplamente conhecida uma manifestação cultural que conta pouco mais de 100 anos de vida e atinge, encanta, apaixona mais da metade dos habitantes da Terra?
Um comentário:
Se eu fosse dona de uma televisao voce estaria contratado p'ra comentarista!
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