O Cinema é fruto direto da série de invenções que o final do século XIX, subseqüente à Revolução Industrial, protagonizou. É uma das invenções que mudaram o mundo, que permitiu uma série de novas maneiras de se ver, tanto estética quanto cientificamente.
Acredito que nenhuma outra Arte tenha a capacidade de nos emocionar tanto, digo aquela emoção do dia-a-dia, das conversas nas mesas tomando café da tarde e ouvindo estórias de nossos parentes mais velhos, a vida que brota das ruas. Claro que Literatura, Pintura, Teatro e as outras Artes nos emocionam igualmente, mas acredito que seja uma emoção mais racional, mais inteligível, exceção feita à Música, que nos emociona de uma maneira ímpar. No Cinema esta emoção é palpável, próxima, como se fosse aquilo que acontece com pessoas que conhecemos.
Claro que este tipo de sentimento despertado é devido ao fato de o Cinema ser a mais “realista” das Artes, o que herdou da Fotografia, e acrescentou ao longo do tempo o som para aumentar o efeito.
Cinema é, pra quem trabalha com ele, como se fosse um ópio, algo que é extremamente estimulante, sedutor. Você sofre, tem que enfrentar dificuldades extremas, lidar com pessoas de caráter duvidoso, mas por outro lado conheci pessoas que vão me acompanhar pelo resto da vida. E há algo que não tem preço: aquele momento em que você, olhando através do visor, sente, sabe-se lá o porquê ou como, o momento em que um plano funciona, que nos emociona sem conseguirmos explicar, mas que sabemos que deu certo. É esse momento mágico que nos faz nunca querer desistir, que faz com que sempre queiramos dar mais uma tragada.
Adriano Barbuto (Diretor de fotografia e Professor de cinema)
http://www.adrianosbarbuto.com
adrianos.barbuto@estadao.com.br
Acredito que nenhuma outra Arte tenha a capacidade de nos emocionar tanto, digo aquela emoção do dia-a-dia, das conversas nas mesas tomando café da tarde e ouvindo estórias de nossos parentes mais velhos, a vida que brota das ruas. Claro que Literatura, Pintura, Teatro e as outras Artes nos emocionam igualmente, mas acredito que seja uma emoção mais racional, mais inteligível, exceção feita à Música, que nos emociona de uma maneira ímpar. No Cinema esta emoção é palpável, próxima, como se fosse aquilo que acontece com pessoas que conhecemos.
Claro que este tipo de sentimento despertado é devido ao fato de o Cinema ser a mais “realista” das Artes, o que herdou da Fotografia, e acrescentou ao longo do tempo o som para aumentar o efeito.
Cinema é, pra quem trabalha com ele, como se fosse um ópio, algo que é extremamente estimulante, sedutor. Você sofre, tem que enfrentar dificuldades extremas, lidar com pessoas de caráter duvidoso, mas por outro lado conheci pessoas que vão me acompanhar pelo resto da vida. E há algo que não tem preço: aquele momento em que você, olhando através do visor, sente, sabe-se lá o porquê ou como, o momento em que um plano funciona, que nos emociona sem conseguirmos explicar, mas que sabemos que deu certo. É esse momento mágico que nos faz nunca querer desistir, que faz com que sempre queiramos dar mais uma tragada.
Adriano Barbuto (Diretor de fotografia e Professor de cinema)
http://www.adrianosbarbuto.com
adrianos.barbuto@estadao.com.br
Um comentário:
Há outra coisa que tambem não tem preço: blog's tão belos como esse!
Postar um comentário