Há uma indagação que permanece viva: qual é o encantamento que o Cinema desperta e que o Teatro não desperta?
Permitindo-me prescindir de um mínimo de certeza, que seja, me arvoro a arriscar uma pequena teoria:
No Cinema, quando os letreiros do final do filme sobem, o ator não de despe da personagem para vir à tela agradecer os aplausos. O espectador carrega para casa a personagem que o ator criou, interpretou. Há personagens do Cinema inesquecíveis. Há personagens feitos no Cinema que nos fizeram esquecer dos atores. Há personagens no Cinema feitos por atores cujos nomes não nos lembramos, mas sabemos de cor falas e mais falas daquele filme. Há personagens animados, aos quais atores reais emprestam suas vozes. O espectador conhece a Pequena Sereia, o Hades, o Nemo, a Dori, sem fazer elo nenhum com o ator que interpretou o texto da Animação.
No Teatro, o espectador convive 70, 80 minutos com a personagem. Gosta dela, se afeiçoa a ela, cria laços de carinho com ela. De repente, de uma hora para outra, a personagem desaparece e surge ali o ator. Ele se curva, por vezes também bate palmas, sorri e... vai-se embora. Não dá tempo nem chance de o espectador conhecê-lo, gostar dele, se afeiçoar a ele. Vai embora e leva consigo a memória daquela personagem que viveu ali 70, 80 minutos.
Na memória do espectador, quem fica?
Permitindo-me prescindir de um mínimo de certeza, que seja, me arvoro a arriscar uma pequena teoria:
No Cinema, quando os letreiros do final do filme sobem, o ator não de despe da personagem para vir à tela agradecer os aplausos. O espectador carrega para casa a personagem que o ator criou, interpretou. Há personagens do Cinema inesquecíveis. Há personagens feitos no Cinema que nos fizeram esquecer dos atores. Há personagens no Cinema feitos por atores cujos nomes não nos lembramos, mas sabemos de cor falas e mais falas daquele filme. Há personagens animados, aos quais atores reais emprestam suas vozes. O espectador conhece a Pequena Sereia, o Hades, o Nemo, a Dori, sem fazer elo nenhum com o ator que interpretou o texto da Animação.
No Teatro, o espectador convive 70, 80 minutos com a personagem. Gosta dela, se afeiçoa a ela, cria laços de carinho com ela. De repente, de uma hora para outra, a personagem desaparece e surge ali o ator. Ele se curva, por vezes também bate palmas, sorri e... vai-se embora. Não dá tempo nem chance de o espectador conhecê-lo, gostar dele, se afeiçoar a ele. Vai embora e leva consigo a memória daquela personagem que viveu ali 70, 80 minutos.
Na memória do espectador, quem fica?
2 comentários:
Esse kleber não sei das quantas, tem que tomar é vergonha na cara dele de falar da classe artistica que é tão mau remunerada do TEATRO, nossa profissão é feita com muito amor, orgulho,porque dinheiro não temos,levamos cultura para nosso país,para chegar um qualquer e falar isso de nós trabalhadores.muitos ATORES de cinema não abandonam o TEATRO nunca
porque é muito gostoso sentir o calor da platéia, seus sentimentos emoções e de transmitir a mensagem que está naquele texto.
Agora chega esse kleber é quer nos desmoralizar desse jeito.
Agora quero ver se você tem a coragem de deixar este meu comentário circulando.
É verdade, senhor Anônimo: chega de esse "Kleber-não-sei-das-quantas" desmoralizar tanto o teatro!
Onde já se viu alguém não perceber que tantas pessoas, mesmo "mau remuneradas", se dedicam de corpo e alma ao Teatro, não é mesmo?
Hehehe...
ps: para quem não percebeu... há, aqui, uma dosezinha de ironia. Ah, a ironia até que foi pequena, vai!
:)
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