quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Cinema

Eis aqui eleito o tema favorito deste Blog: o cinema!
Mediante tal resultado, quero fazer um trato com cada um dos visitantes: a cada semana anunciarei o filme sobre o qual falaremos (vocês e eu) na semana seguinte. Desse modo, teremos tempo de assistir ao filme e falar sobre ele com maior – e mais fresquinho – conhecimento. Negócio fechado?
Então, lá vai: semana que vem falaremos (vocês e eu) sobre o filme Manhattan, de Woody Allen. Contudo, para que não fiquemos sem ter sobre o que falar nesta semana, vão aqui poucos pares de fatores relevantes ao filme a que assistiremos:
Primeiramente, a música de abertura – e do final – do filme: Rhapsody in Blue, peça orquestral escrita pelo compositor George Gershwin. Gershwin foi um compositor de formação erudita (européia), escrevia suas partituras utilizando-se de toda a técnica composicional erudita (européia), era de ascendência européia, mas suas peças traziam a mais profunda sonoridade norte-americana. Traduziram a alma americana.
Em seguida, a escolha determinante do diretor em realizar todo o filme em preto-e-branco.
Mais ainda, vale notar a referência explícita a um tempo em que os Mitos brotavam do coração da Terra, não eram fabricados nas salas acondicionadas dos executivos “produtores” da Indústria do cinema.
Finalmente, a frase final do filme. Cada uma daquelas palavras atiradas à face do grande ator-dirigido-por-si-mesmo. Bom filme. Até a semana que vem.

3 comentários:

Maíta disse...

ADOREI a idéia! Faremos um grupo para debater filmes!
E começar com chave de ouro, Woody Allen!

Anônimo disse...

Pô, eu ia escrever da frase final! Quando comecei a ler seu post, já pensei: "oba, vou falar da frase final". Aí você já tnha escrito...hehe.
De qualquer modo, sou capaz de falar/escrever de Woody Allen sempre, todo dia, toda hora. Disparado, meu preferido. Genial. Coroa. Tem brilho mais antigo, não se faz mais coisas assim. E ri de si mesmo, nos deixa envergonhados por falar neuroticamente de coisas que escondemos ou fingimos que não é exatamente daquela forma.
Claro que sempre tem a pessoa que se lembra que ele casou com sua filha adotiva, bla bla. Mas essa é a vida pessoal dele, não temos nada com isso (por mais que a Caras, Quem e similares tentem nos provar o contrário, que TEMOS de entrar nas vidas e casas alheias, das ditas "celebridades").
Voltando. Frase final. Espetacular. Assisto sempre, choro toda santa vez.
Já vou adiantando: momento de êxtase é ele na sala de aula, ao lado de um esqueleto, desnudando seu "amigo" e falando sobre auto-perdão.
Mas o final...ai, ai, ai...

Anônimo disse...

Oba! Mais um filme para eu assistir!
:)