... e não é que vieram várias pessoas cá ao Blog? Confesso: pensei que não atrairia ninguém. Bem, meus caros amigos que aqui estão, vamos conversa adiante.
Falamos (vocês e eu) na semana passada sobre a Copa do Mundo de 1982. A tão divisória Copa perdida pela “seleção dos sonhos”. Quero voltar no tempo alguns anos e pedir a opinião de vocês.
Ao final da Copa de 1978, realizada na Argentina, havia uma espécie de consenso geral: a seleção anfitriã não merecia ter vencido a Copa. A suspeita gerada pela alteração do horário da disputa dos jogos da semifinal, a goleada sobre a seleção peruana, a presença do séqüito de generais argentinos constantemente nas tribunas dos estádios... enfim tudo gerava dúvidas pelos estádios portenhos.
Contudo, vamos às escalações da seleção brasileira. Para o primeiro jogo, contra a Suécia [1 x 1]:
Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Edinho (na lateral-esquerda?); Cerezo (Dirceu), Batista e Zico;
Gil (Nelinho), Reinaldo e Rivellino (na ponta-esquerda?). Para o jogo contra a Espanha [0 x 0 graças à perna salvadora do zagueiro Amaral]: Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Edinho; Cerezo, Batista e Zico (J. Mendonça); Nelinho (Gil), Reinaldo e Dirceu.
Na vitória por 1 x 0 sobre a Áustria: Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Rodrigues Neto (?); Cerezo (Chicão), Batista e J. Mendonça (Zico); Gil, R. Dinamite e Dirceu.
O mesmo time voltou a campo na vitória por 3 x 0 sobre o Peru.
Para o jogo contra a Argentina [0 x 0], quase o mesmo time à exceção da efetivação de Chicão no lugar de Cerezzo. Uma obra-prima do “ofensivo” treinador-capitão-do-exército.
Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Nelinho; Cerezo (Rivellino), Batista e Zico (J. Mendonça); Gil, R. Dinamite e Dirceu venceram a Polônia por 3 x 1.
O time não se classificou para a final. Eis, finalmente a minha pergunta: Tudo bem. A Argentina não merecia vencer a Copa. E, por acaso, com esse time, o Brasil merecia?
Falamos (vocês e eu) na semana passada sobre a Copa do Mundo de 1982. A tão divisória Copa perdida pela “seleção dos sonhos”. Quero voltar no tempo alguns anos e pedir a opinião de vocês.
Ao final da Copa de 1978, realizada na Argentina, havia uma espécie de consenso geral: a seleção anfitriã não merecia ter vencido a Copa. A suspeita gerada pela alteração do horário da disputa dos jogos da semifinal, a goleada sobre a seleção peruana, a presença do séqüito de generais argentinos constantemente nas tribunas dos estádios... enfim tudo gerava dúvidas pelos estádios portenhos.
Contudo, vamos às escalações da seleção brasileira. Para o primeiro jogo, contra a Suécia [1 x 1]:
Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Edinho (na lateral-esquerda?); Cerezo (Dirceu), Batista e Zico;
Gil (Nelinho), Reinaldo e Rivellino (na ponta-esquerda?). Para o jogo contra a Espanha [0 x 0 graças à perna salvadora do zagueiro Amaral]: Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Edinho; Cerezo, Batista e Zico (J. Mendonça); Nelinho (Gil), Reinaldo e Dirceu.
Na vitória por 1 x 0 sobre a Áustria: Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Rodrigues Neto (?); Cerezo (Chicão), Batista e J. Mendonça (Zico); Gil, R. Dinamite e Dirceu.
O mesmo time voltou a campo na vitória por 3 x 0 sobre o Peru.
Para o jogo contra a Argentina [0 x 0], quase o mesmo time à exceção da efetivação de Chicão no lugar de Cerezzo. Uma obra-prima do “ofensivo” treinador-capitão-do-exército.
Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Nelinho; Cerezo (Rivellino), Batista e Zico (J. Mendonça); Gil, R. Dinamite e Dirceu venceram a Polônia por 3 x 1.
O time não se classificou para a final. Eis, finalmente a minha pergunta: Tudo bem. A Argentina não merecia vencer a Copa. E, por acaso, com esse time, o Brasil merecia?
3 comentários:
Não, Kleber... Não merecia de jeito nenhum!!! Gil??? Era do Fluminense??? Nelinho na ponta direita??? Quem é esse Toninho???
Kleber é o Fabinho. Quanto tempo, saudades. Time que tem Rivelino do "terrão" não merece perder nunca. Ainda mais com Reinaldo, Oscar.
OI, KLÉBER. FOI MINHA PRIMEIRA COPA QUE EU VI. TINHA 10 ANOS NA ÉPOCA E ACHO QUE O BRASIL NÃO MERECIA PERDER. Por mais ruim que seja o futebol, mesmo em 1994, a seleção não merece perder uma Copa do Mundo. Não por ela, mas por nós, torcedores. Copa do Mundo é um momento único. Somos tontos, claros, mas nos envolvemos demais com essas Copas. Em 1978, do alto dos meus 10 anos de idade, eu assistia aos jogos do Mundial pelo sistema "televizinho". No vizinho, na loja em frente da academia onde eu trabalhava, da TV instalada na quermesse da igreja... Não merecia perder. Nem em 2006, com todo aquele salto alto, o Brasil merecia perder...
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