3 anos depois de Quintet, depois da sistematização do conceito de Robert Altman sobre a divisão da Vida em 7 estágios, a mesma temática foi abordada no grande filme Blade Runner, de Ridley Scott.
Também ambientado no futuro ficcional, desprovido do símbolo do jogo mas fincado na mesma disputa pela sobrevivência, o filme repete a estrutura em que um homem imerso numa grande cidade, em busca de trabalho, vê-se impelido a tornar-se um herói na busca de si mesmo.
Ok, caro visitante. Sei que a frase que encerra o parágrafo anterior deve ter-lhe soado um tanto piegas. Sei disso. Tentarei novamente: “...vê-se impelido a tornar-se um herói na busca de Si mesmo”. Melhorou?
Pois bem. O detetive Deckard, o caçador de andróides, defronta-se com 6 robôs criados em laboratório. Todos eles (o Caçador, inclusive) lutam por saber qual o tempo de vida que lhes resta. Roy, o líder dos andróides consegue a façanha de encontrar-se com o dono da indústria que fabrica os robôs. De nada adianta o encontro com o Criador. Roy não encontra as respostas. Ademais, seu tempo de vida continua o mesmo. Pouco, parco. Resta, ainda, o embate com o Caçador.
Ao final da batalha entre o Homem-em-busca-de-Si e o andróide-em-busca-de-Respostas, a poética frase dita pelo robô indica uma Chance ao Caçador: “Se você pudesse ter visto o que vi com meus olhos... Todos aqueles momentos ficarão perdidos. Como lágrimas na chuva.”
Também ambientado no futuro ficcional, desprovido do símbolo do jogo mas fincado na mesma disputa pela sobrevivência, o filme repete a estrutura em que um homem imerso numa grande cidade, em busca de trabalho, vê-se impelido a tornar-se um herói na busca de si mesmo.
Ok, caro visitante. Sei que a frase que encerra o parágrafo anterior deve ter-lhe soado um tanto piegas. Sei disso. Tentarei novamente: “...vê-se impelido a tornar-se um herói na busca de Si mesmo”. Melhorou?
Pois bem. O detetive Deckard, o caçador de andróides, defronta-se com 6 robôs criados em laboratório. Todos eles (o Caçador, inclusive) lutam por saber qual o tempo de vida que lhes resta. Roy, o líder dos andróides consegue a façanha de encontrar-se com o dono da indústria que fabrica os robôs. De nada adianta o encontro com o Criador. Roy não encontra as respostas. Ademais, seu tempo de vida continua o mesmo. Pouco, parco. Resta, ainda, o embate com o Caçador.
Ao final da batalha entre o Homem-em-busca-de-Si e o andróide-em-busca-de-Respostas, a poética frase dita pelo robô indica uma Chance ao Caçador: “Se você pudesse ter visto o que vi com meus olhos... Todos aqueles momentos ficarão perdidos. Como lágrimas na chuva.”
Deckard vai ao encontro da Chance. Ao encontro de seu amor por uma andróide. Que não sabe quanto tempo lhe resta. Que ele não sabe quanto tempo mais viverá. Não importa. Ele não mais vai apenas em busca de Si. Vai em busca do Desconhecido.
3 comentários:
Que texto lindo!
Blade Runner, sem dúvida, marcou uma linguagem única no cinema. Depois deste filme, outros tentaram mas não chegaram no mesmo nível.
Boa lembrança, filmaço!
Querido Kré, parece que a busca por Si mesmo ultrapassa as paredes do nosso (meu com certeza) pequeno quarto, invade as telas de cinema e questiona temas sobre quem somos, o que vale a pena, pra onde vamos, com quem vamos.....
Assisti Blade Runner e particularmente acredito que essa busca é insesante, uma vez que uma resposta hoje, agora talvez, será divergente em outra época da vida sendo relida sob uma outra ótica.
Parece-me que o diretor relançou o filme posteriormente com a sua versão, mas não tive (ou melhor, não criei) a oportunidade de vê-lo.
Uma coisa é certa, somos humanos, cheios de emoções à lidar e isso dá bastante trabalho!
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